Instituto_de_Odivelas

26 de dezembro de 2005

Meninas de Odivelas "famosas"

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Ana Padrão
Rosa Lobato Faria

1999/2005




Nestes 6 anos passamos por muitas coisas juntas. Choramos, rimos, brincamos, gozamos, fizemos asneiras, estudámos, aprendemos, divertimo-nos, crescemos. Foram anos que ficarão para sempre guardados no meu coração, pois foram muito especiais. Estiveram lá sempre para me apoiar, sorrir, fazer chorar, darem um "ralhete", me aconchegarem, darem um olhar mais familiar, com isso cresci e tornei-me no que sou hoje, OBRIGADA ! Vou-me embora, mas levo-vos a todas no meu coaração.

Menina de Odivelas uma vez, Menina de Odivelas para sempre

IO no Ranking

Exames Nacionais: Privadas voltam a dominar top 10

Nove das dez escolas com a melhor média na primeira fase dos exames nacionais do 12º ano são privadas, alcançando classificações entre os 13,09 e os 15,40 valores, segundo dados do Ministério da Educação (ME).
A única escola classificada como pública pelo ME entre as dez que obtiveram melhor média é o Instituto de Odivelas, em Lisboa, um estabelecimento de ensino que tem, no entanto, um estatuto especial, por depender do Ministério da Defesa Nacional, ser originalmente destinado a filhas de militares e cuja frequência obriga a um processo de selecção assim como ao pagamento de uma mensalidade.
O Instituto de Odivelas surge em oitavo lugar, com 13,43 valores de média, numa lista liderada pelo Colégio Mira Rio, também em Lisboa, que alcançou um resultado de 15,40.
Este colégio, que recupera a liderança das classificações que já ocupou em 2001, realizou apenas 27 exames nacionais do 12º ano, um número reduzido quando comparado com a grande maioria dos estabelecimentos de ensino.
Em segundo lugar surge o Colégio Luso-Francês, no Porto, com 14,27 valores, que mantém a mesma posição de 2004, e em terceiro o Colégio São João de Brito, em Lisboa, com 13,96, que sobe um lugar em relação ao ano passado.
Já em 2004 se verificou o predomínio das escolas privadas entre as dez com melhores resultados, uma vez que a lista integrava apenas dois estabelecimentos públicos (Instituto de Odivelas e Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga).
Por distritos, os dez estabelecimentos de ensino com as médias mais elevadas situam-se em Lisboa (sete), Porto (duas) e Coimbra (uma).
Se nas dez escolas com a média mais alta predomina o ensino privado, já nas dez com a média mais baixa verifica-se exactamente o inverso, com nove estabelecimentos de ensino públicos e apenas um privado.
No fundo da lista, com 5,94 valores surge a Escola Secundária de Ourique, Beja, seguida da escola do ensino básico com secundário Padre Agostinho Rodrigues em Alter do Chão, Portalegre, com 6,18.
A única escola privada presente entre as dez que tiveram piores resultados é o Instituto de Educação e Desenvolvimento na Maia, Porto, que se posiciona em quarto lugar, com 6,35 valores.
A secundária lisboeta Marquês de Pombal, que no ano passado apresentou a média mais baixa, passou para o quinto lugar, com 6,49 valores.
Desta lista das dez médias mais baixas fazem parte estabelecimentos de ensino de todo o país, desde Vila Real à Região Autónoma da Madeira.
No ano passado, sete das dez escolas com a média mais baixa eram públicas.

Lista das dez escolas com a média mais alta:

ESCOLA GÉNERO DISTRITO MÉDIA

Colégio Mira Rio Privado Lisboa 15,40
Colégio Luso-Francês Privado Porto 14,27
Colégio S. João Brito Privado Lisboa 13,96
Colégio Moderno Privado Lisboa 13,96
Colégio Santa Doroteia Privado Lisboa 13,94
Colégio N. Sra. Rosário Privado Porto 13,77
Inst. Mis. Sagrado Coração Privado Coimbra 13,61
Instituto de Odivelas Público Lisboa 13,43
Col. Sagrado Coração Maria Privado Lisboa 13,32
Escola Salesiana Sto António Privado Lisboa 13,09

Lista das dez escolas com a média mais baixa:

ESCOLA GÉNERO DISTRITO MÉDIA

Escola EB 2,3/S Ourique Público Beja 5,94
EB 2,3/S Pe Agost. Rodrigues Público Portalegre 6,18
EB 2,3/S Pe Martins Capela Público Braga 6,30
Inst. Educação e Desenv. Privado Porto 6,35
Secundária Marquês de Pombal Público Lisboa 6,49
Esc. Básica Pampilhosa Serra Público Coimbra 6,63
EB/S Francisco Freitas Branco Público R.A. Madeira 6,69
Secundária de Mogadouro Público Bragança 6,69
Secundária Fonseca Benevides Público Lisboa 6,84
EB 2,3/S Murça Público Vila Real 6,85


Diário Digital / Lusa
22-10-2005 1:02:00








De referir que o Instituto de Odivelas, que invariavelmente surge nas primeiras posições do «ranking», continua a ser a escola pública com melhor média de exames (13,9). No entanto, dado tratar-se de uma instituição com características muito próprias (é um internato), com poucos exames realizados e um regime de admissão especial (é prioritariamente destinado a filhas de militares), não é possível uma comparação directa com as restantes escolas públicas. Motivos semelhantes levaram este «ranking» a diferenciar o Colégio Mira Rio, em Lisboa: em termos absolutos, esta escola privada obteve as melhores médias nacionais, com 15,5 valores, mas apenas realizou 25 exames. Recorde-se que no «ranking» EXPRESSO/Socinova - e como forma de evitar distorções nos resultados - apenas entram as escolas com mais de 100 exames realizados, tendo sido feita uma segunda tabela para as restantes, com menos de cem provas.

In http://online.expresso.clix.pt/dossiers/ranking2005/artigo.asp?id=ES196173&wcomm=true#comentarios

História do Instituto de Odivelas e a sua associação



Em 1898, um grupo de oficiais, preocupados com o destino e o futuro das órfãs de oficiais mortos no Ultramar, decide juntar-se, quotizar-se e criar em Portugal uma instituição idêntica ao Collège de la Légion d'Honneur, fundada por Napoleão Bonaparte, para acolher e educar as órfãs de oficiais. Tinha nascido a primeira grande obra de solidariedade das Forças Armadas Portuguesas.

No ano seguinte, a 9 de Março, o rei D. Carlos assinou o decreto de aprovação do estatuto do Instituto Infante D. Afonso. A 14 de Janeiro de 1900, o Instituto é inaugurado solenemente com dezassete alunas. À inauguração assistiu a familia real que assinou o auto de inauguração. As aulas começam de imediato.

A instrução oficial feminina estava nessa época muito descorada em Portugal, limitando-se ao ensino primário.
A administração do Instituto decidiu porém que o ensino secundário ali fosse igualmente ministrado; assim, as alunas, completada a instrução primária, transitavam para o ensino secundário, com a duração de três anos, seguindo-se o método e os livros adoptados no país. Além das disciplinas obrigatórias do ensino secundário oficial, as alunas tinham também educação religiosa e moral assim como aulas de ensino doméstico, considerado indispensável a uma completa educação feminina.
Também muito importante para as alunas foi a decisão de implantarem o ensino profissional para que as educandas saíssem do instituto aptas a desempenhar uma profissão.

Em 1904, um decreto real equipara o Instituto Infante D.Afonso ao Real Colégio Militar, passando também a receber filhas de oficiais ainda vivos, mediante o pagamento duma mensalidade variável consoante a patente.
Em 1919, por iniciativa do então director do instituto, Coronel Ferreira de Simas, foi criada a Associação das Antigas Alunas, a qual fez parte da sua importante obra social. A associação é uma instituição de cariz humanitário, tendo por fim realizar a assistência material e moral às antigas alunas (A.A.). As preocupações principais do fundador eram as que todas as A.A. fossem sócias, que se criasse um lar para as A.A. e que se organizassem reuniões de confratenização. O lar era uma instituição essencial para que as A.A. tivessem onde se instalar, sobretudo as da provincia, quando necessitassem de se empregar na capital.

Ao principio, a actividade da associação limitava-se à cobrança de quotas e alguns auxílios, como pequenos subsídios ou empréstimos. Foi somente no início dos anos setenta que a associação voltou a ser reactivada, com a primeira intenção de se organizar e fortalecer para depois criar um lar. Inesperadamente, porém surgiu a oportunidade de se alugar, em Odivelas, um palacete, um antigo pavilhão de caça do início do século XIX, situado na Rua Alexandre Braga, onde desde então tem funcionado a sede e onde se instalou a Nossa Casa, graças a subsídios diversos : são três pisos com amplas divisões, algumas delas bastante valorizadas pelas suas decorações nos tectos e nas pareddes e um parque arborizado.

Depois de verificadas as condições existentes para um lar da 3ª idade pelos Serviços Sociais das Forças Armadas, foi concedido à Associação um subsídio mensal que possibilitou a abertura do Lar, a 29 de Março de 1971.

Como não se pode manter muinto pessoal remunerado, muito do serviço da secretaria, da Associação e do Lar è assegurado por A.A. em regime de voluntariado. Esta obra social tem características muito especiais, tornando a Nossa Casa diferente dos outros lares: aqui somos uma familia com um passado comum e muitas recordações. Qualquer problema que surja, é resolvido em ambiente familiar em que se conta, sempre e acima de tudo, com a amizade, a compreensão e a ajuda de todas.
A nossa postura nas várias vertentes de acção trouxe à nossa Associação uma projecção muito valiosa e firme entre os múltiplos membros e vereadores da autarquia e da Junta de Freguesia de Odivelas.

A associação tem uma forte vertente cultural, organizando diversos acontecimentos de índole cultural, como exposições de arte, leituras, conferências e visitas de estudo a lugares históricos e museus. As residentes da Nossa Casa são sempre convidadas e incentivadas a participar.

in Associação das Antigas Alunas do Instituto de Odivelas (A.A.A.I.O.)
http://www.aaaio.pt/

Imagens do Colégio...


Entrada do Colégio/Mosteiro D.Dinis
Fonte na Antiga Cozinha do Mosteiro
Claustro Principal (arcos)
Igreja
Claustro da Moura (pois o que se encontra ao centro é a estatua de uma Moura)
Pintura na Sala do "Tecto Bonito"
Painel de Azulejos

Brasão

Vista áerea do IO

A História do Colégio resumidamente

Andando El-Rei D. Dinis à caça no distrito de Beja , no sítio de Belmonte, perdeu-se dos companheiros e foi atacado por um corpulento urso que o derrubou do cavalo e o segurou entre as patas. Vendo o Rei que o animal lhe tiraria a vida, pediu a protecção de S. Luís, bispo de Tolosa e prometeu construir um mosteiro se o Santo bispo o salvasse daquele perigo. S. Luís logo lhe apareceu, dizendo-lhe que matasse a fera com o punhal que tinha à cintura, o que o rei fez de imediato. Para agradecer a protecção do Santo , mandou edificar em Odivelas o Mosteiro de S. Dinis, que ainda hoje existe. Mosteiro donde é conhecida a famosa marmelada de Odivelas que era confeccionada pelas freiras do Mosteiro, sendo a mais conhecida- Madre Paula.
Em 1900 Infante D.Afonso de Bragança abriu o Mosteiro de Odivelas com o nome de Infante D.Afonso para as filhas de militares orfãs. Existindo actualmente em Odivelas, no entanto encontra-se aberto a toda a sociedade.

O Colégio/ Mosteiro D.Dinis

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